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Linfomas: como Identificar e Tratar a Doença?

Essa forma de câncer tem sido cada vez mais comum entre os brasileiros. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o Inca, nos últimos 25 anos os casos de linfomas duplicaram no país. Mas apesar do número tão alarmante, muita gente ainda não sabe do que se trata a doença e, pensando nisso, separamos algumas informações que te ajudarão a conhecê-la e os cuidados específicos com os linfomas. Confira!

No dia 15 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre linfomas data que, como o próprio nome sugere, tem como objetivo alertar a população sobre a importância em identificar precocemente os sintomas da doença, facilitando o seu tratamento.

Conhecendo os linfomas

Os linfomas são caracterizados como um câncer que afeta os linfócitos, células que desempenham um papel importante no funcionamento do sistema imunológico, protegendo o organismo contra infecções e doenças. As células do sistema linfático circulam por todo o organismo, e o linfoma ocorre quando uma delas, os linfonodos, crescem demasiadamente, causando as ínguas, que se encontram nas axilas, virilha, pescoço, estômago, intestino ou pele. Os linfomas podem ser divididos em dois tipos: o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin, que se diferem pelo tipo de célula, comportamento biológico e resposta à terapia.

Linfoma de Hodgkin

Representa 12% dos casos de linfomas e ocorre em uma célula linfoide conhecida como Reed-Sternberge, que se origina no linfócito B. Normalmente, este linfoma surge em adultos, que podem apresentar sintomas como aumento dos gânglios linfáticos, tosse, dificuldade para respirar, dor no peito, suor noturno, febre, coceira na área afetada, perda de peso e cansaço. Com maior chance de cura, esses eles podem ser tratados por meio da quimioterapia, radioterapia e, em casos mais avançados, com remédios esteroides.

Linfoma não-Hodgkin

Existem mais de 50 tipos desse linfoma, e eles ainda podem ser classificados em duas categorias: indolentes ou agressivos. O primeiro é caracterizado por um desenvolvimento lento e assintomático, já o segundo evolui mais rapidamente e há presença de sintomas, entre eles o inchaço do abdômen, diminuição das taxas sanguíneas, infecções frequentes, hematomas, hemorragia, além dos sinais presentes no linfoma de Hodgkin. Embora mais comum, esse tipo de linfoma é mais difícil de tratar. As intervenções incluem a quimioterapia, radioterapia e anticorpos monoclonais. E, em casos mais graves, há necessidade ainda de um transplante de células.

Identificando a doença

Qualquer pessoa pode desenvolver o linfoma, sendo ainda mais comuns em idosos. Além desses pacientes, pessoas que passaram por transplante de órgãos; que possuem alguma doença autoimune; que foram infectadas por vírus como do HIV, Epstein-Barr ou HTLV-1; que apresentam histórico familiar da doença ou que se expõem por muito tempo a produtos químicos correm maior risco de desenvolver esse tipo de câncer.

Se você passou/passa por uma dessas condições e apresenta os sintomas vistos no tópico anterior, contate um médico para que sejam feitos exames de diagnóstico da doença. A biópsia é um dos métodos utilizados para identificar a doença e, nesse processo, recomenda-se a remoção do linfonodo inteiro para um diagnóstico mais preciso. Exames de sangue, raios-x, tomografia, ressonância magnética ou ultrassonografia também podem ser utilizados, já que conseguem analisar o tamanho, região afetada e comprometimento do linfoma.

Tratando os linfomas

Quando diagnosticados rapidamente, os linfomas apresentam alta probabilidade de cura. O tratamento depende do estágio e tipo do linfoma, além do estado clínico do paciente, mas em geral pode incluir a quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula, quando o paciente possui alguma doença refratária. Embora fundamental para tratar a doença, as sessões de radioterapia podem fazer surgir algumas feridas próximas à área do tumor, fazendo com que os tecidos fiquem mal vascularizados e sejam mais sensíveis a pequenos traumas, podendo causar até hemorragia ao paciente, são as chamadas lesões actínicas. Por isso, todo cuidado a esses enfermos ainda é pouco!

Toda intervenção deve ser feita e/ou orientada por um médico oncologista, que é quem possui o conhecimento específico e as técnicas para o tratamento mais adequado. Em casos de lesões actínicas ou outras feridas secundárias, nós também podemos te ajudar. Nosso tratamento com o auxílio da oxigenoterapia hiperbárica permite uma recuperação mais rápida e eficaz, já que ela melhora a ação dos medicamentos, quando prescritos, penetra no sítio da infecção e leva a quantidade necessária de oxigênio a essas áreas.

Agora que você já conhece os riscos dessa doença, que tal compartilhá-los com outras pessoas? Entender os linfomas é o primeiro passo para tratá-los! Ah, e não deixe procurar seu médico regularmente e realizar os exames necessários. Cuide de sua saúde! Se precisar dos nossos serviços, entre em contato com a unidade mais próxima a você!

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Por Dr. Diogo Peixoto

Nefrologista e Médico Hiperbarista

CRM PR 23042 RQE 20814

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