Você já ouviu falar da síndrome compartimental? É sobre ela que abordar em nosso texto de hoje!
Dr. Fabrício Rech.
A síndrome compartimental é um distúrbio muscular nervoso caracterizado pelo aumento da pressão dentro de um compartimento de um músculo, que por se incharem tanto acabam prejudicando o aporte sanguíneo para as estruturas localizadas no compartimento, causando lesões nos músculos e nervosos a até uma morte celular, já que o oxigênio não consegue chegar aos tecidos. A síndrome compartimental pode ser dividida em dois tipos: aguda e crônica.
Este tipo geralmente surge após uma lesão, como um esmagamento de um membro, fratura, ruptura muscular, trombose venosa, além do uso de ligaduras e excesso de drogas e álcool. Nesses casos, a dor tende a ser severa e não diminui com o uso de medicamentos. Formigamento, queimação e sensação dos músculos também são alguns dos sintomas. A síndrome compartimental aguda requer tratamento imediato, já que pode paralisar os membros e haver até a necessidade de amputação.
Ocorre principalmente devido à prática de exercícios com movimentos repetitivos, como natação, corrida ou tênis, por isso é mais comum em atletas. Neste tipo a dor pode ocorrer durante a prática de exercícios e passar cerca de 30 minutos depois.
Os sintomas ligados à síndrome compartimental incluem:
A suspeita da síndrome compartimental geralmente é baseada em seus sintomas. Para confirmar a condição o profissional deve medir a pressão compartimental, na qual pode ser utilizada uma agulha sobre o membro suspeito com um monitor de pressão preso a ela ou pode ser feito por meio de um cateter para que a pressão possa ser monitorada continuamente. Exames de imagens também podem ser necessários para o diagnóstico.
O tratamento para a síndrome compartimental aguda requer tratamento com urgência, sendo necessária uma intervenção cirúrgica denominada fasciotomia, que consiste na abertura da fáscia para o alívio da pressão. Em algumas situações a região deve ficar aberta até reduzir o inchaço, nesses casos pode ser necessário fazer um enxerto de pele. Se o tratamento se iniciar muito tardiamente o músculo pode ser infectado e precisará de uma amputação. Em casos crônicos é orientado apenas que o indivíduo deixe de realizar atividades esportivas ate o fim da dor, depois retomá-las lentamente.
A oxigenoterapia hiperbárica também pode auxiliar casos de síndrome compartimental aguda, já que por se tratar de uma condição em que o sangue não consegue se transportar para outros lugares, devido ao aumento dos músculos, o oxigênio inalado consegue compensar a falta desses nutrientes necessários, além de diminuir a inflamação. Em situações de infecção o método também pode ser utilizado junto aos antibióticos, potencializando sua ação e penetrando no sítio da infecção. Caso seja necessária a enxertia de pele, a terapêutica também pode auxiliar o tratamento, preparando o leito para o transplante e promovendo uma cicatrização mais rápida.
Agora que você conheceu um pouco mais sobre a síndrome compartimental e os benefícios da oxigenoterapia hiperbárica para o seu tratamento, indique os nossos serviços. E se você mesmo precisar, entre em contato com uma de nossas unidades. Dispomos de uma equipe pronta para lhe atender!
Cirurgião Geral e Médico Hiperbarista
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