Tratamentos

Visão Geral

Tratamento e recuperação de diferentes traumas através da aplicação da Oxigenoterapia Hiperbárica, somado ao uso de curativos especiais.

O que tratamos?

Traumas

A Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) tem papel importante no tratamento e recuperação de lesões por esmagamento (acidentes de trânsito e de trabalho), queimaduras (térmicas, elétricas ou químicas), perda de substância, enxertos ou retalhos cirúrgicos, complicações pós-operatórias, entre outras.  O tratamento acelera a cicatrização diminuindo o tempo de internação e a necessidade de antibióticos. Confira as principais indicações da hiperbárica em traumas:

  • Traumas isquêmicos de extremidades (esmagamentos, desenluvamentos, fraturas expostas, perdas de substâncias, rupturas de vasos e síndrome compartimental);
  • Traumas em locais previamente comprometidos (áreas necróticas, isquêmicas, irradiadas, etc.);
  • Traumas em áreas nobres: face, pescoço, mamas, períneo, genitália, mãos e pés;
  • Traumas com infecção secundária;
  • Progressão por lesões traumáticas iniciais;
  • Lesões por abrasão de pele;
  • Acidentes por agentes biológicos (mordedura de animais – aranhas, cobras e insetos, etc.);
  • Pneumoencéfalo e pneumocrânio.

Ortopedia e Traumatologia

A OHB produz hiperoxigenação nos tecidos ósseos expostos a traumas, necroses e/ou infecções. Esse efeito permite o restabelecimento e a aceleração dos processos de cicatrização de fraturas e controle das infecções ósseas, melhorando muito os índices de sucesso do tratamento padrão (cirurgia e antibiótico).

  • Fraturas expostas em casos selecionados;
  • Osteomielites hematogênicas pós cirúrgicas e pós fraturas;
  • Artrites sépticas;
  • Pseudartrose com ou sem infecção;
  • Cirurgia de prótese infectada;
  • Cirurgia ortopédica infectada;
  • Necrose asséptica de cabeça de fêmur.

Lesões pós Radioterapia

Após o tratamento de radioterapia, podem ocorrer alterações nos tecidos saudáveis próximos às áreas do tumor, que faz com que esses tecidos fiquem mal vascularizados e sejam mais sensíveis a pequenos traumas (por exemplo: lesão na mandíbula em pacientes tratados para câncer na cabeça ou pescoço) ou desencadeiem episódios de sangramentos de repetição (sangramento pelo intestino ou bexiga, no caso de pacientes tratados para câncer de próstata ou útero). A Oxigenoterapia Hiperbárica auxilia na recuperação dessas alterações, estimulando a cicatrização. Confira as principais indicações da Oxigenoterapia para Lesões Pós Radioterapia:

  • Dermatite actínica;
  • Miosites actínicas;
  • Retite actínica;
  • Cistite actínica;
  • Neuropatia actínicas em casos selecionados;
  • Mielite e encefalite actínicas em casos selecionados;
  • Implantes em tecidos comprometidos.

feridas

Às vezes, um simples arranhão na perna de uma pessoa que tem varizes ou um pequeno ferimento nos pés de um diabético são suficientes para dar origem a uma lesão crônica, que persiste por meses e até anos, sem responder aos tratamentos com curativos. A associação do tratamento habitual com a Oxigenoterapia Hiperbárica é eficiente para ativar a cicatrização dos tecidos e diminuir o tempo de recuperação do paciente.

  • Infecções refratárias/germes multirresistentes;
  • Locais nobres e/ou de riscos: face, pescoço, períneo, genitália, mãos e pés;
  • Perda de enxerto ou retalho prévio;
  • Fundo pálido (isquêmico);
  • Osteomielite asssociada;
  • Possibilidade de amputação;
  • Presença de fístula;
  • Ausência de sinais de cicatrização.

Infecções

A OHB tem efeito sinérgico com diversos antibióticos, ou seja, é capaz de potencializar os efeitos dos mesmos, tornando-os mais eficientes no combate a infecções. Além disso, a correção do ambiente hipóxico (baixa quantidade de oxigênio) no local da infecção que é produzida pela OHB, restabelece o funcionamento dos processos naturais defesa do organismo.

  • Infecções bacterianas de partes moles: aeróbias e anaeróbias, abscedantes e/ou necrosantes (ex: impetigo disseminado, piodermite gangrenosa, piomiosite, etc.);
  • Erisipela;
  • Micoses invasivas ( actinomicose, mucormicose, etc);
  • Osteomielites primárias com má resposta ao tratamento;
  • Hanseníase em casos selecionados;
  • Otites médias, externas e mastoidites de evolução crônica, otite externa maligna;
  • Epidermólise bolhosa;
  • Infecções bacterianas secundárias a doenças virais (varicela, herpes zoster).

Pé Diabético e Doenças Vasculares

As complicações mais comuns em diabéticos são feridas nos pés, chamadas úlceras, que podem ter graves consequências, evoluindo inclusive, para amputação. A Federação Internacional de Diabetes (FID) estima que a cada 20 segundos uma amputação aconteça no mundo por esse motivo. Estudos científicos indicam que até 85% destas amputações foram precedidas por úlceras e muitas delas poderiam ter sido tratadas (antes de evoluir para amputação) com a Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB). Confira as principais indicações da OHB para Pé Diabético e Doenças Vasculares:

  • Doenças arteriais obstrutivas periféricas com feridas isquêmicas;
  • Arteriopatias inflamatórias: tromboangeites obliterantes, arterites por colagenoses, e arterites infecciosas;
  • Pé diabético;
  • Úlceras venosas;
  • Linfangite associadas a lesões cutâneas.

Cirurgia Geral e Gastro

A OHB apresenta indicação em diversos procedimentos cirúrgicos, quando estão presentes risco elevado de complicações ou evolução desfavorável da doença inicial.
Os sinais de isquemia (sofrimento tecidual por falta de circulação sanguínea) ou de infecção devem alertar quanto à necessidade de Hiperbárica. Destacamos a utilização da HIperbárica, no tratamento da fasciite necrotizanted (síndrome de Fournier), aonde vários estudos mostram uma redução significativa no número de óbitos.

  • Queimaduras térmicas, elétricas e químicas;
  • Ferimentos de difícil cicatrização;
  • Enxertos e retalhos comprometidos ou de risco;
  • Celulites, fascilites e miosites, após cirurgias plásticas reparadoras e estéticas ( mamas, abdômen e lipoaspiração);
  • Infecções necrosantes de tecidos moles após procedimentos invasivos estéticos (como injeção ou aplicação de produtos biológicos autólogos, produtos sintéticos e semissintético para preenchimentos);
  • Deiscências de cirurgias, comprometendo o resultado estético;
  • Pacientes com alto risco de complicação (diabéticos, tabagistas e etc.), objetivando prevenir o sofrimento tecidual;
  • Diminuição de edemas e seromas pós-operatório em casos selecionados.

Cirurgia Plástica

Uma das mais recentes áreas de utilização de hiperbárica, as complicações de cirurgias estéticas, tais como hematomas extensos, deiscência de suturas, sofrimento tecidual por isquemia, tem habitualmente resultados tão rápidos, seguros e positivos que alguns colegas já consideram o uso profilático de hiperbárica em pacientes de risco. São exemplos de casos que temos tratados com sucesso, as áreas de sofrimento por isquemia na região dos mamilos após mamoplastia e em paredes abdominais após abdominoplastias.

  • Hematomas extensos;
  • Deiscência de suturas;
  • Sofrimento tecidual por isquemia;
  • Uso profilático em pacientes de risco.