A diabetes, doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, tem se tornado uma preocupação social. Considerada um grave problema de saúde pública, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking de nações com o maior número de adultos com a diabetes: 14,3 milhões, segundo dados da International Diabetes Federation (IDF). Embora tão alarmante, esse não é um dado absoluto, já que alguns indivíduos ainda não conhecem ou não passaram por exames para o diagnóstico da doença. Existem três tipos de diabetes: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.
O nosso texto de hoje gira em torno dessa síndrome de impacto mundial, então, se você é diabético ou tem interesse em saber um pouco mais sobre a doença e seus cuidados, vem com a gente!
Por Dr. Juliano Arenzon
A diabetes tipo 1 acontece quando o pâncreas não produz ou não absorve a quantidade suficiente de insulina, devido a destruição das células responsáveis por isso. Assim, a concentração da glicose vai para o sangue, ao invés de ser utilizada para gerar energia. De origem geralmente genética, a diabetes tipo 1 ocorre com mais frequência na infância ou adolescência, mas adultos também podem ser diagnosticados. Seus sintomas incluem fome, sede e grande vontade de urinar.
Na diabetes tipo 2 o organismo não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz, ou não consegue produzir a quantidade suficiente. Este tipo se manifesta mais frequentemente em adultos, pessoas acima do peso, sedentárias e fumantes. Pacientes com diabetes tipo 2 podem apresentar aumento da sede e da forme, perda de peso, fadiga, visão turva, feridas de difícil cicatrização e manchas escuras na pele.
A diabetes gestacional se manifesta durante a gravidez ou depois do parto, já que nesse período o corpo passa por mudanças hormonais, reduzindo a ação da insulina. Mulheres que engravidaram acima do peso ou as que os bebês nasceram com mais de 5 kg correm maior risco de desenvolver a doença, que também pode ser passada para a criança. Por isso a importância do acompanhamento pré-natal durante a gravidez.
A diabetes é considerada a 6ª causa mais frequente de internação hospitalar e a 4ª causa de mortalidade no mundo, tudo isso consequência das complicações que a doença pode desencadear no indivíduo. Embora os sintomas da diabetes surjam de forma relativamente lenta, pacientes que não se cuidam podem, com o passar do tempo, sofrer danos como a nefropatia, neuropatia, cardiopatia, vasculopatia, retinopatia e outras.
Problemas de pele também são comuns em pacientes diabéticos, e geralmente é o primeiro sinal de que os níveis de glicose estão acima do normal. Assim, a pele torna-se ressecada e vulnerável ao aparecimento de coceiras e rachaduras, porta de entrada para infecções. Pessoas com a doença tem ainda maior chance de desenvolver problemas na circulação do sangue e complicações no sistema nervoso, como a neuropatia diabética, causadora de um dos desdobramentos mais comuns e graves da diabetes: o pé diabético.
Considerada a maior causa de amputações nesses pacientes, o pé diabético é caracterizado por lesões infectadas de difícil cicatrização e que podem evoluir de maneira devastadora, comprometendo a qualidade de vida do paciente. Embora a diabetes em si não tenha cura, alguns cuidados podem evitar o aparecimento de complicações. É o que vamos ver a seguir!
O primeiro passo que o paciente diabético deve adotar para evitar os desdobramentos da doença é manter os níveis de glicose equilibrados, assim, o indivíduo precisa conhecer suas condições de saúde e o que deve ou não consumir. Abaixo, separamos outras medidas que podem ser feitas para evitar complicações. Confira:
Embora a diabetes não tenha cura, algumas intervenções podem auxiliar na recuperação dos seus desdobramentos. Primeiro, para evitar que complicações aconteçam é necessário o uso de alguns medicamentos antidiabéticos ou mesmo a aplicação da própria insulina sintética, a fim de diminuir as taxas de glicose no sangue. Mas quando o paciente já foi acometido por uma complicação grave, algumas terapêuticas também podem ajudá-lo em sua recuperação.
Em casos de feridas de difícil cicatrização, como o pé diabético, as nossas clínicas podem te ajudar! Nosso tratamento com o auxílio da oxigenoterapia hiperbárica permite uma cicatrização mais rápida da ferida e ainda evita a amputação do membro, já que a grande quantidade de oxigênio inalado em um ambiente pressurizado permite que esse gás (O2), dentro do organismo, crie um microambiente capaz de combater infecções e a ativação das células responsáveis pela reparação tecidual. Além disso, o oxigênio ofertado faz com que o sangue circule normalmente, facilitando seu transporte às áreas obstruídas.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre a diabetes, comece o quanto antes a se cuidar! Foi indicado ao tratamento hiperbárico? Entre em contato conosco! Oferecemos aos nossos pacientes toda tranquilidade e segurança de uma terapia que promove bons resultados.
Médico Ultrassonografista e Hiperbarista
CRM RS 21012 RQE 25679
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